A advocacia, também designada como consultiva, consiste na contratação de um profissional do direito para a prestação de serviços extrajudiciais, seja na realização de consultorias, elaboração de pareceres, estudos de caso, contratos, e até suporte mensal, auxiliando tanto a pessoa física quanto jurídica na tomada de decisões, tendo como objetivo a minimização dos riscos e dos custos e maximização da segurança.
Trata-se de uma modalidade de atuação jurídica que visa, dentre outros, à adequação dos negócios a um determinado padrão legal, a fim de evitar a litigiosidade e a judicialização em demasia de demandas facilmente sanáveis por meio de uma consultoria eficiente.
Além disso, revela-se necessária e útil dado a sobrecarga do judiciário pátrio, já que, segundo dados disponibilizados pelo CNJ (Conselho Nacional de Justiça) em 2020, estima-se haver mais de 77 milhões de processos em curso no país, gerando morosidade na resolução das contendas que são levadas a juízo.
Os procedimentos que envolvem certas áreas do direito, com destaque para a esfera tributária, contratual, administrativa, societária, aduaneira, dentre outras, apresentam um elevado nível de complexidade. Deste modo, apenas uma assessoria contábil acaba não sendo totalmente suficiente ao atendimento de todas as exigências legais de abertura e funcionamento de um negócio empresarial, por exemplo. Nesse ínterim, exsurge a advocacia preventiva enquanto forma de precaução e cautela ao cometimento de eventuais desvios no concernente aos padrões normativos impostos. A judicialização de uma demanda custa dinheiro e tempo. Não é o caminho mais prudente.
Nesse passo, a contratação de uma consultoria advocatícia qualificada não deve ser entendida enquanto um gasto ou uma despesa, mas sim como um investimento estratégico. Não apenas para empresas e empreendedores, mas também para pessoas naturais que a todo tempo contratam serviços, vendem, compram ou alugam imóveis e concretizam negócios jurídicos de toda sorte. A tendência dos tempos hodiernos aponta para formas alternativas e consensuais de resolução dos conflitos.
Nessa mesma ordem de ideais, destaca-se a ineficiência e a morosidade que maculam a atividade jurisdicional prestada pelo Estado brasileiro. Quando há uma sobrecarga de demandas é natural que os casos sejam lentamente processados e que, em muitas ocasiões, as decisões não sejam as mais adequadas.
Nesse contexto, a advocacia preventiva se torna uma opção assaz estratégica e eficaz, visto que, por intermédio de uma assessoria jurídica qualificada, inúmeros são os problemas evitados, respeitando as prescrições normativas estabelecidas pelo ordenamento jurídico pátrio.
Além disso, é a advocacia preventiva um mecanismo de apontamento dos percursos legais possíveis e da implantação de soluções atualizadas. Invista em uma consultoria jurídica qualificada e não perca tempo e dinheiro. Evite dores de cabeça, pois como diz a máxima popular: mais vale prevenir do que remediar.
